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DOM ALBERTO GAUDÊNCIO RAMOS (1915–1991) – 30 anos de falecimento (1991–2021)

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DOM ALBERTO GAUDÊNCIO RAMOS (1915–1991) – 30 anos de falecimento (1991–2021)

Organizador: Cassio Pessoa Araújo

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Hoje, a Igreja de Belém faz memória dos 30 anos de falecimento do grande Bispo Dom Alberto Gaudêncio Ramos, paraense que chegou ao sólio arquiepiscopal da metrópole da Amazônia. Nascido em Belém – PA, no dia 30 de março de 1915; filho de Manuel Gaudêncio Ramos e Aurora d’Abreu Pereira Ramos.

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Ordenou-se sacerdote em 1º de outubro de 1939, na Catedral Metropolitana de Belém, pela imposição das mãos de Dom Antônio de Almeida Lustosa. Em 1943, recebeu o título de cônego e em 1947, foi elevado à vigário-geral de Belém.

Foi nomeado bispo de Manaus em 1948. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 1º de janeiro de 1949, também na Catedral Metropolitana de Belém, pela imposição das mãos de de Dom Jaime Cardeal de Barros Câmara, Dom Mário de Miranda Vilas-Boas e Dom Anselmo Pietrulla. No dia 16 de fevereiro de 1952, por meio da bula Ob Illud do Papa Pio XI, erigiu-se a Província Eclesiástica de Manaus, desmembrando-a totalmente da Província Eclesiástica de Belém do Pará. Ato contínuo, o bispo do Amazonas passa à dignidade de Arcebispo de Manaus.

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Dom Alberto será então, nesta época, o arcebispo mais jovem do mundo, aos 36 anos. Em 1957 é designado para a Arquidiocese de Belém do Pará, sendo o segundo paraense e o único belenense a ocupar o sólio arquiepiscopal de Belém, cargo que exerceu durante 32 anos.

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Homem erudito, grande orador sacro, foi membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Conselho de Cultura do Pará. Participou do Concílio Ecumênico Vaticano II. Registrou fatos e crônicas do Concílio em um jornal-mural denominado “O Conciliábulo”. Aplicou as normas do Concílio na Arquidiocese de Belém e realizou inúmeras atividades pastorais de relevo.

Renunciou à Arquidiocese, conforme a norma canônica, aos 75 anos, no dia 4 de julho de 1990. Faleceu em 26 de novembro de 1991, sendo enterrado na Catedral onde foi ordenado presbítero e bispo. No Pará foi responsável pela construção do Seminário São Pio X, do Edifício Paulo VI, do Lar Sacerdotal, da Casa da Juventude, Centro de Pastoral, Centro Vocacional D. Tadeu Prost, e a chegada de varias congregações para a arquidiocese de Belém: Padres Xaverianos, Oblatos de Maria Imaculada, Franciscanos alemães Padres da Divina Província, Padres de Cristo para os imigrantes, Trinitários, Franciscanas do Sagrado Coração, Missionárias de Jesus Crucificado, Irmãs da Imaculada Conceição do Coração de Maria, Missionárias de Santa Terezinha e outras ordens. Publicou os livros: “Cronologia Eclesiástica do Pará” e “Quatro Dias com o Papa”.

A este grande Bispo do Pará, nossa gratidão pelos frutos que hoje nossa Igreja Particular colhe e certamente colherá ao longo de muitas décadas.

No Museu da Catedral Metropolitana de Belém, uma exposição sobre sua história está disponível para visitação. Aproveite e conheça o projeto “Por dentro da Catedral de Belém”, onde visitas guiadas acontecem com o apoio de nossa PASTUR (Pastoral do Turismo), onde detalhes da história da Igreja Católica em nosso estado nos são revelados e encantam àqueles que por lá passam.

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Fonte: RAMOS, José Pereira Dom Alberto: o pastor da Amazônia. Belém -Pará. 2006. IOEPA

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